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O significado da Páscoa em tempos de coronavírus

O mundo tem enfrentado uma pandemia provocada por um tal de coronavírus. Segundo Steiner, os vírus são toxinas liberadas pelo organismo. Portanto, está claro que algo não vai bem. Desde o início da Revolução Industrial, a humanidade vem degradando o ambiente, especialmente o solo, a água e atmosfera. Steiner nos lembra que a gripe espanhola surgiu em seguida à grande eletrificação dos centros urbanos, ocorrida no ano anterior.

A bola da vez é o 5G e as altas frequências utilizadas por elas. Foi preciso termos duas grandes catástrofes (Chernobyl e Fukushima) para revermos o uso da energia nuclear. O mesmo ocorrerá com o uso do 5G. Será empregado maciçamente, causando uma série de graves problemas de saúde, antes de ter seu uso suspenso. Portanto, trata-se de uma realidade com a qual teremos de lidar nas próximas décadas.

O místico e filósofo Saint-Martin, ainda no século XVIII, não era contra a Ciência, mas pontuava que ela estudava apenas as consequências e não os princípios por trás dos eventos. Estamos muito próximos de importantes mudanças no âmbito econômico e social. E, aqueles com convicções espirituais sabem também que esta mesma época assinala também uma importante mudança no modo como entramos em contato com a nossa própria consciência. Um Novo Homem está para nascer.

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Celebramos na Páscoa a ressurreição de Cristo. É preciso fazer uma distinção importante aqui, pois Cristo encarnou no corpo de Jesus por ocasião do batismo no Jordão. Portanto, quem morreu na cruz foi o corpo material de Jesus. Apenas esta indicação reforça sobremaneira a importância da Páscoa. Na Árvore da Vida da Cabala, sua morada é a esfera de Tiphereth, compartilhada com Mikael. Esta esfera é associada ao Sol e tem o título de Beleza. Pessoalmente, eu a denomino de “Consciência Universal”, pois é o que representa. Na Árvore da Vida, ocupa o centro de um hexágono composto pelos demais planetas visíveis e inclui a Lua, mas não inclui a Terra.

Devemos a nossa existência a esta estrela, que nos proporciona Luz, Vida e Calor. Também é responsável pelos ventos solares, que ionizam as camadas superiores da atmosfera de nosso planeta. São conhecidos pelas interferências que produzem nas ondas de rádio e pela formação das auroras boreais. O fato é que o Sol é responsável pela vida em aspectos que vão além do plano físico. A relação Cristo/Mikael se dá principalmente neste âmbito, embora também ocorram em níveis mais sutis.

Mas voltemos ao princípio. Após a partida de Adão do Éden, sucessivamente, o Eterno enviou mensageiros que nos ensinassem a lhe prestar culto em várias ocasiões (logo após a Queda, após o Dilúvio e depois, após a partida dos hebreus do Egito). Em sua origem, é muito provável que estivesse associado à Roda do Ano e às Estações do Ano. A maior parte dos calendários religiosos contemporâneos, incluindo-se o cristão e o hebraico, celebram a Roda do Ano a partir de tradições que remontam ao período agrícola da humanidade. As tradições nórdicas, ditas pagãs, mantém os princípios fundamentais destas celebrações.

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Considere que estes calendários sagrados foram elaborados sob a perspectiva do Hemisfério Norte, com a Primavera correspondendo ao início do ano, quando o Sol alcança o primeiro grau do Signo Zodiacal de Áries. Porém, o calor do Sol só se fazia sentir cerca de três semanas depois, correspondendo ao início do derretimento da neve, nas localidades onde esta existia.

Para os judeus, a Páscoa corresponde ao Pessach e celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito. Os cristãos celebram a ressureição de Cristo que “desceu à mansão dos mortos”.  O derretimento da neve representa a vitória do calor sobre o frio. Quando Cristo ressurecto surge para os seus discípulos em seu corpo glorioso, demonstra a vitória da Luz sobre as Trevas. O tempo passado com seus discípulos teve o propósito de mostrar a condição supra-humana que podiam alcançar, como uma prova viva das capacidades e poderes próprios do Homem, do Adão primordial.

De certa forma, podemos dizer que vivemos um período de embate entre Luz e Trevas. Quando há um combate na Terra, há outro no céu. Celebrar a vitória da Luz, nesta época, é celebrar a vitória da consciência, fim último da nossa existência. Minha mãe dizia que criança que brinca com fogo acaba se queimando. Isto já ocorreu com outras tecnologias. A pressão econômica e talvez a pressão de outros setores em colocar uma rede de satélites emitindo nas frequências 5G inibe a qualidade dos testes da interferência nos organismos vivos do planeta. Ou se os resultados são conhecidos, estão sendo negligenciados.

Quando Jesus morreu na cruz, o céu ficou escuro, as trevas sobrevieram. Ao final do terceiro dia, o Cristo-Solar ressurgiu em toda a sua glória e poder. Para aqueles que trilham a senda espiritual, é preciso projetar a consciência para além da rede de satélites Starlink, dos satélites militares e daqueles para usos diversos, que poluem e contagiam a nossa ionosfera e dificultam a ação do Sol em nosso planeta.

Portanto, nesta Páscoa, celebremos o retorno da Luz e do Calor, do Novo-Homem renascido! Oremos em família, a partir de nossos lares, formando uma poderosa corrente de vibrações pela elevação da consciência individual e coletiva da nossa humanidade, comungando as nossas expectativas com as Hostes Cósmicas, sempre prontos a nos ajudar.

Feliz Páscoa!

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